23 de julho de 2014

Nossa Aventura no Perú: Conhecendo Lima, Cusco e Machu Picchu

Nossa Aventura no Perú: Conhecendo Lima, Cusco e Machu Picchu

Olá Pessoal, vamos relatar aqui um pouco da nossa viagem ao Perú.

Nesse post procuramos disponibilizar DICAS importantes para quem pretende conhecer Lima e Cusco!

DICA nº 1 - Antes de realizar qualquer viagem realize um planejamento para que você aproveite a viagem com conforto e segurança. Podem acompanhar nosso planejamento por aqui.







(Obs.: Cliquem nos títulos abaixo para ver as fotos)



Chegamos em Lima, por volta de 9 horas da manhã (11 horas no Brasil) e já tivemos um problema: nossa mala estava quebrada! Procuramos resolver o problema frente à companhia aérea LAN e o problema foi rapidamente resolvido. Nos pagaram 60 dólares para o concerto da mala. ponto positivo para a LAN!

Depois fomos buscar um taxi dentro mesmo do aeroporto e nos ofereceram dois tipos de serviços: 50 dólares por duas pessoas com translado exclusivo ou 15 dólares cada pessoa com translado compartilhado com outras pessoas 

DICA nº2: fora do aeroporto os valores de Táxi são muuuito mais barato, por exemplo, 25 soles do aeroporto para o bairro de Miraflores

Escolhemos a segunda opção e chegando no albergue Hostel Friends, fomos muito bem recebidos pela senhora Mary, que nos ofereceu um cafezinho enquanto nosso quarto estava sendo preparado. O quarto em que ficamos era bastante espaçoso e aconchegante além de muito bem decorado.
Coincidentemente chegamos no dia em que estava acontecendo uma greve dos motoristas dos ônibus da região de Callo (Dia do Paro– 24/07/14). Pesquisando sobre a greve descobrimos que os manifestantes estão se opondo ao Municipalidad de Lima que visa promover uma reforma do transporte em lima chamado. Segundo a mídia local, existe uma aprovação do projeto por 87% dos usuários. 

O clima estava frio (~17 graus) com o céu todo cinza claro. Estavamos perto da praia mas por causa do tempo ruim nem mesmo o azul do mar dava para ver.

O almoço neste dia foi um pote de macarrão instantâneo comprado em uma venda próximo a pousada (a mesma porcaria que comemos no Brasil).


L
Depois do almoço dormimos até o final da tarde para descansar da longa viagem do dia anterior. Saímos a noite para visitar a famosa Praça Kennedy, um local bastante movimentado e ponto de encontro com diversas opções de restaurantes. Pagamos 10 soles para chegar lá de táxi e só depois descobrimos que o local era pertinho da nossa pousada. Daria para ir caminhando, gastando uns 15 minutos (coisas de turista!).


Pisco Sour
Nos arredores à Praça existem muitas opções de restaurantes, todos muito convidativos, oferecendo como cortesia o Pisco Sour, uma bebida típica e muito saborosa e resolvemos escolher um dos restaurantes que oferecia um delicioso arroz com mariscos. Foi aí que experimentei pela primeira vez o famoso refrigerante do Perú, o Inka Kola, com o sabor lembrando muito a velha Tubaína.



No segundo dia, acordamos cedinho para conhecer um sitio arqueológico localizado em Lima, chamado Huaca PucllanaCaminhamos bastante até conseguirmos encontrar o local. Aproveitamos o momento para visitar algumas lojas e fazer compras. 


Ovalor de San MIguel
Supermercado Wong
Caminhamos até o Ovalo San Miguel, onde resolvemos parar em um grande supermercado Wong nada diferente dos que encontramos no Brasil, onde vimos muitas novidades e resolvemos fazer umas comprinhas.



Depois, resolvemos almoçar sanduíches no Bembos, pela falta de opção de restaurantes por alí. E depois seguimos a procurar o Huaca Pucllana. 

Descobrimos que o sítio não estava tão longe de onde nós estávamos e chegamos em tempo antes de fecharem. A entrada custou 10 soles/pessoa e a melhor parte: eles aceitam a carteirinha de estudante internacional, independente da idade, e pagamos cada um 5 soles. Foi uma das poucas vezes que a carteira do ISIC funcionou!


Clique aqui para mais fotos
Após formar um grupo fomos apresentados a um guia do próprio sitio que nos foi explicando com detalhes tudo sobre o sitio. Primeiro passamos por um pequeno museu e em seguida passemos pelo sítio. Adoramos conhecer esse sítio! Vimos o quanto o povo do império Inca eram engenhosos e vimos uma imagem linda e contrastante do antigo e do moderno: um sitio arqueológico localizado no meio de construções modernas.

Depois disso, resolvemos voltar para a Plaza Kennedy a fim de comprar algumas roupas de frio. A senhora Mary nos indicou uma mega loja de roupas com várias promoções (um arraso!!!!). Fomos de ônibus (achamos muito legal andar de ônibus pela cidade). Depois de comprar as roupas demos uma volta pelas ruas próximas à praça e encontramos algumas lojas vendendo suvenir e outros produtos como equipamentos eletrônicos. 

DICA nº3: dê uma volta nas ruas próximas às praças e pontos mais movimentados, pois pode-se encontrar coisas bem interessantes e baratas.



Acordamos bem cedinho, pois o nosso voo era por volta das 10h A.M. Neste dia, tomamos um táxi recomendado pela pousada que cobrou apenas 20 soles (olha como os preços variam!). 

Quando chegamos no saguão do aeroporto para check-in estava um caos: muita gente, várias filas misturadas, muita desorganização. No momento do check-in tivemos uma infeliz surpresa: tínhamos comprado as passagens com as datas erradas. Compramos a ida para Cusco dia 26 de JUNHO e volta dia 2 de OUTUBRO! Que confusão fizemos na hora da compra das passagens (ainda acho que foi um erro do site de compras) Ficamos chateados no momento mas a LAN resolveu nosso problema com a maior calma do mundo e nos alocaram no próximo voo que sairia às 5 horas da manhã. Nos sentimos como Tom Hanks no filme O Terminal pois tínhamos que aguardar 17 horas até o nosso voo.

Utilizamos a massa encefálica e resolvemos passear de ônibus por Lima. Guardamos nossa bagagem no aeroporto a uma taxa de 20 soles (equivalente a uns 20 reais) por 24 horas e saímos somente com uma mochila de ataque. Como diz o ditado: tem males que vem para o bem. Cabe algumas observações sobre o sistema de transporte de Lima:

  1. O sistema de transporte de é um caos: Os ônibus são mal sinalizado, os motoristas realizam manobras perigosas para disputar os espaços e os passageiros precisam se espremer 
  2. Embora existam ônibus novos, a maioria são pequenos e velhos ônibus que são geridas por associações responsáveis pelos roteiros. Segundo um morador essas associações fazem parte de uma mafia local.
  3. Não existem catracas nos ônibus. Em alguns ônibus tem o motorista e um cobrador que fica gritando os locais onde o ônibus passa. Em alguns casos o motorista é o cobrador e cobra a passagem assim que o passageiro entra.
  4. O cobrador precisa saber para onde você vai para cobrar o valor associado ao seu destino (tabelado e exposto no ônibus). Achei isso interessante!
  5. Pagamos 2,20 soles/pessoa para ir do aeroporto ao shop jockey e a volta 2,00 soles/pessoa. Se o trajeto for pequeno (cerca de 4 km) você pode pagar 0,50 soles/pessoa. Não fomos enganados e tivemos problemas de cobrança exagerada de passagem.
  6. Em alguns pontos (paradeiro) ficam fiscais que cobram gorjetas por informações e controle do fluxo dos ônibus
Depois de aprender a andar de ônibus em Lima, evitarmos utilizar os serviços de táxi.


Buzú para quem não tem besteira!
Tickets
Resolvemos conhecer o shopping da cidade Jockey Plaza, pois achamos mais atrativo que as outras opções de Shoppings Centers na cidade. Saímos do aeroporto e pegamos dois ônibus para chegar ao local tendo como guia o Google Maps para poder acertar o lugar. 





Comida RUIM!
O shopping é bem legalzinho mas deixa muito a desejar quanto à praça de alimentação: é muito pequena, com poucas opções de comidas, pouco atrativas e caras. Inventamos de economizar dinheiro nesse dia e escolhemos um restaurante com comidas típicas do peru e pegamos o prato mais barato! Não consigo nem lembrar o nome da comida de tão ruim que era e acredito que tenha sido malfeita mesmo. Para compensar, resolvemos comprar um hambúrguer do Bembos (mais do mesmo no que diz respeito a hamburguerias).  

DICA nº4: não tente economizar na comida, ao menos que tenha estômago de avestruz ou saiba de lugares que tenha comida boa e barata.

Depois resolvemos ir ao cinema. Para nossa surpresa, eles não aceitam carteirinha de estudante e, pior ainda, os estudantes de lá não pagam meia entrada, exceto quando fazem promoções esporádicas. O valor do ingresso custa por volta de 24 soles a inteira. Desistimos de ir pro cinema e voltamos para o aeroporto de ônibus. Conseguimos entrar um que ia direto para o aeroporto e quando chegamos ficamos esperando nosso voo gastando tempo no aeroporto.

Quarto Dia: Chegando em Cusco e Conhecendo o Soroche


Pegamos o voo às 5 da matina e chegamos por volta de 6:30 da manhã em Cusco. Já das janelas do avião ficamos encantados com a vista das montanhas. Ao chegarmos, sentimos logo frio. Acredito que a temperatura estava por volta de 10 graus! Pegamos 20 soles pelo táxi que nos levou para nossa pousada que ficava à duas quadras da Plaza de Armas.  


DICA nº5: vale a pena pechinchar por qualquer coisa lá (um chapéu custa 30 soles em um local e 10 soles em outro)

A viagem durou aproximadamente 10 minutos do aeroporto a pousada. 

Escolhemos ficar na Posada del Viajero, pousada recomendadíssima que, apesar de simples, tinha ótimo preço (80 soles a diária do quarto) e é bem perto da Plaza de Armas (aproximadamente 1,5 quadra da praça). Bem organizadinha e o chuveiro não demorava para cair água quente (esse detalhe é bastante importante!). Quando chegamos resolvemos descansar da viagem. Dormimos e por volta de meio dia, acordamos e fomos dar uma volta na praça.


Para ver mais fotos clique aqui.
Gente, que vista linda!!! A praça é lindíssima, com flores, muita gente de diversos lugares e com aquele visual montanhoso se destacando no céu azul vibrante! Ganhamos o dia só pela vista!

Bom, fomos escolher o restaurante para almoçar e resolvemos comer em um próximo à Plaza. 

Pagamos aproximadamente 55 soles por um prato de Parilla para duas pessoas por carne de boi, tomates e batatas fritas, acompanhadas de arroz, com buffet de saladas livres, mais Inka Kola e Pisco Sours (é claro!). 

Achamos a comida saborosa e barata, um padrão entre os restaurantes dalí da praça.

Depois do almoço, resolvemos voltar para pousada para descansar pois o Soroche (o famoso mal de altitude) tinha dado o "ar da sua graça": dor de cabela e falta de ar. Mesmo descansados os sintomas continuavam e resolvi sair para comprar pílulas de soroche (comprimidos com mistura de analgésicos como paracetamol, dipirona e cafeína), uma bombinha de oxigênio (item muito vendido) e água (beber muito líquido ajuda também a ameninar os sintomas do soroche).  



DICA nº6: se o soroche te pegar não não gaste energia brigando contra ele: descanse, beba bastante água e tome chá de coca. 



Depois disso os sintomas melhoraram um pouco e resolvemos sair um pouco para andar pela praça. Detalhe que tínhamos que andar bem devagarzinho, sem fazer muito esforço, pois qualquer esforço já nos fazia sentir falta de ar! Meu marido sonhou correndo e acordou com falta de ar. 

Bom, resolvemos comer uma pizza (deliciosa e super leve!) e experimentamos a chicha morada, outra bebida comum e saborosa. Logo depois fomos dar uma volta na Plaza e compramos capotes de lã de "alpaca" por 35 soles (se é mesmo de lã de alpaca, só Deus sabe, pois encontramos também capotes de alpaca em lojas por 150, 200 soles... Deus é pelos inocentes), bem como luvas e gorros. Vale muito a pena comprar esses itens na rua ou em mercados porque são bem mais barato que as lojas locais.

Depois dessas comprinhas, voltamos para o hotel pois estamos sentindo Soroche - O retorno! Sentimos os sintomas do soroche por aproximadamente 3 dias tempo em que o corpo acostumou-se e melhoramos.

Quinto Dia: Organizando Passeios e Visitando os Primeiros Sítios. 




Todos os nossos passeios foram planejados previamente e comprados previamente, porém o boletos turísticos e confirmação das passagens de trens precisou ser realizada no local. O boleto turístico dá acesso aos principais sítios arqueológicos próximos à Cusco e é vendido pela Comissão de Serviço Integral Turístico Cultural (COSITUC) alocado na Prefeitura Provincial de Cusco. 


Compramos o boleto completo (existe a opção de boletos parciais que dá direito a conhecer partes dos sitios arqueológicos pelo valor de 70 soles. Achamos mais vantagem comprar o boleto completo que nos custou 130 soles/pessoa. No nosso caso não aceitaram a carteirinha internacional de estudante pois só vale para menores de 25 anos (que chato!!).


Bom, a nossa ideia inicial era ir conhecer todos os sítios sem contratar agências de turismo mas nos demos conta de que alguns locais eram longe demais e resolvemos contratar um pacote turístico para o turno da tarde que incluía translado (ida e volta) com guia para 4 sítios arqueológicos próximos pelo preço de aproximadamente 20 soles/pessoa. Existem várias agências de turismo oferecendo serviços de guia ao longo da Plaza de Armas.


Igreja das Merdedes
Igreja das Merdedes
Nos encontramos com nosso grupo de turistas e o guia pela tarde e fomos ao nosso passeio. Nossa primeira parada foi na Igreja das Mercedes, cujo valor de entrada era 10 soles para visitar. Resolvemos não entrar pois estava muito tumultuado a entrada por conta de pessoas querendo entrar.



Igreja das Merdedes 
Igreja das Merdedes
Ficamos somente nas fotos externas 


Esperamos uma hora pelo nosso guia e nesse meio tempo ficamos tirando fotos com filhotes de llamas que eram carregados por mulheres vestidas com roupas típicas folclóricas do Perú. Para tirar a foto, paguei 1 soles (para mim valeu a pena, pois as llaminhas era muito fofinhas), mas elas diziam que vc poderia dar o quanto quisesse, mesmo assim, uma senhora me cobrou mais soles por que fiquei tirando muitas fotos com sua llama, enfim. 


Partimos então para o sítio arqueológico de Saqsayhuamán. Seguidos, depois de Tambomachay, Pukapukara e por último Q'enqo








O passeio foi razoável, pois havia muita gente (ok, é um local turístico mas a grande quantidade de pessoas, segundo nosso ponto de vista, não deixa a paisagem tão bonita).
Além disso, tínhamos que visitar os sítios muito rapidamente e ainda assim não deu tempo de ver o sítio de Pukapukara e quando chegamos em Q'enqo de noite e não enxergamos quase nada do sítio. (clique aqui para ver mais fotos)  

Pacotes turísticos tem vantagens de desvantagens. Se pudéssemos ficar mais tempo na cidade conheceríamos um sitio por dia. Alguns podem ser visitados de ônibus ou pagando táxi. Assim é possível aproveitar cada local com bastante calma apreciando os detalhes. Neste dia experimentamos o famoso milho com o grão avantajado, vendido cozido e com um pedacinho de queijo, pelo valor de 3 soles: delicioso!

Voltamos para o hotel e resolvemos jantar numa Gelateria italiana, que oferecia uns sanduíches e tortas muito deliciosos.

Sexto Dia: Visitando Pisac, Ollantaytambo e Chinchero


Acordamos cedinho para visitar outros sítios arqueológicos através da agência de viagens contratada no dia anterior (Valor 30 soles/pessoa) Nosso guia, Júlio, era um rapaz super prestativo que explicava com detalhes todo o caminho por onde passávamos. Demoramos aproximadamente uma hora até chegar ao primeiro sítio, Pisac, mas antes fizemos uma parada de 20 minutos em uma feirinha onde encontramos vários suvenires (DICA : as lojas de suvenirs da praça de armas possuem preços mais caros, então se puder esperar para comprar em outros lugares, como essas feirinhas, vale muito mais a pena por que são consideravelmente mais baratos). 


Chegando próximo ao sítio de Pisac, tivemos que andar aproximadamente meia hora até chegar no sítio propriamente dito. Fizemos uma parada antes de subir as escadarias que dava acesso a um dos pontos mais altos do sítio e o nosso guia nos explicou a história do local. Tivemos que subir as escadarias por aproximadamente 20 minutos. Pontos negativos: tínhamos que subir muito rapidamente as escadas e o local estava, novamente, muito cheio de turistas. Quando chegamos no alto, estava tão cheio de gente que mal podíamos apreciar a paisagem ou tirar uma foto do local. A dica é chegar cedinho, pois o local começa a ficar cheio a partir de 10 horas.

De lá seguiríamos para Ollantaytambo, mas fizemos um aparada novamente em outra vila com lojinhas entre Urubamba e Pisac e de lá seguimos para Urubamba para almoçar. O restaurante que o nosso guia nos levou, nos cobrou 40 soles (para cada pessoa) pelo almoço (isso por que não escolhemos a opção de pagar, junto com o nosso pacote, o valor do almoço antecipadamente, que sairia 25 soles). O restaurante oferecia uma variedade de pratos e sobremesas mas com valores de bebida absurdamente caros.

De lá, fomos para Ollantaytambo. Mas quando chegamos, tínhamos que subir aproximadamente 1 hora de escadarias para chegar a um dos locais mais altos do sítio. Mas como eu estava com muita dor de cabeça, resolvemos não subir. 

Fiquei triste, mas descobri que foi melhor, pois resolvemos voltar a Ollantaytambo no dia seguinte bem cedinho, quando descobrimos que existia transporte de van de Cusco para Ollantaytambo, por apenas 10 soles! Como tínhamos planejado ir para Águas Calientes no dia seguinte de trem bem cedinho, saindo de cusco, resolvemos trocar nossa passagem de trem saindo, não mais de Cusco, mas agora saindo de Ollantaytambo para ir a Águas Calientes. E tomaríamos no dia seguinte uma van bem cedinho para Ollantaytambo, a tempo de visitar esse sitio com mais calma e depois por volta de meio seguiríamos para Aguas Calientes.

Pois bem, esperamos nosso grupo voltar e seguimos para Chinchero, nosso último sítio. Na chegada,  fomos recebidos por algumas mulheres com vestimentas típicas, que nos explicaram como era feito o processo de colorir das linhas de lã de alpaca e nos explicaram um pouco sobre a história e costumes do seu povo.

Depois subimos para a Igreja de Chinchero, muito antiga e pudemos observar a mescla das culturas Inkas e Europeias nas pinturas dos grandes quadros na igreja. Nossa visita à igreja foi bem rápida e logo descemos ao ônibus para voltar à Cusco.

Sétimo Dia: Ollantaytambo e Águas Calientes




Acordamos cedinho e fomos para a Calle Pavitos, onde se concentravam várias vans indo para Urubamba e Ollantaytambo. Deixamos nossas malas no hotel e fomos apenas com uma mochila de ataque levando alguns pertences mais importantes. Pagamos para os dois 20 soles. Seguimos por aproximadamente 1 hora até chegar em nosso destino. 


Chegamos a Ollantaytambo por volta de 9 horas da manhã e olha que maravilha: o local estava vazio de turistas! Daí pudemos subir as escadarias com calma apreciando e curtindo os mínimos detalhes desse lugar encantador! Ficamos até as 12 horas e, antes de seguirmos para almoçar, passamos em umas barraquinhas para comprar algumas lembrancinhas. Escolhemos um restaurante próximo e almoçamos lombo saltado (carne de boi com um molho muito bom em tiras acompanhado com batatas fritas, tomates e arroz). Um prato muito comum por lá e Ceviche (carne de peixe crua temperada com milho) e experimentamos a cerveja Cusqueña.


Depois do almoço, pegamos uma moto táxi e fomos à estação de trem, onde tomamos nosso trem para Aguas Calientes. DICA: o trem não é o único meio para ir à Aguas Calientes. Mas isto não é muito divulgado da mesma forma que chegar à Ollantaytambo não ocorre somente por meio de ônibus turísticos ou trem. Segundo moradores locais,o meio de transporte por trem acaba monopolizando o transporte para essas regiões tornando caro o valor da passagem (70 dólares aproximadamente cada trecho). É importante se informar sobre meios de transportes mais baratos.








Chegamos a Águas Calientes e logo nos encantamos com o pequeno Povoado de Machu Picchu como é assim conhecido. Para chegar à nossa pousada, Hostal Pakarina, tivemos que subir uns cinco minutos de ladeira, rodeada por lojas e pousadas. Nossa pousada era bem simples e custava 80 soles a diária. Mas para quem iria passar somente uma noite estava tudo ótimo. O quarto não tinha TV e tinha uma janela de vidro que dava para um corredor onde circulavam os hóspedes e era protegida apenas por uma cortina. Iteração total!rsrsrs.

Saímos para conhecer a vila e resolvemos ir à uma enorme feira que está localizada logo na entrada da cidade, pertinho da estação de trem. Existem diversas lojas e barracas. Os preços são absurdamente caros então é bom pechinchar ou comprar em outra cidade. O ponto negativo dos mercados que visitamos é que os vendedores ficam insistindo em vender produtos que queríamos só olhar. Em alguns momentos ficou bastante chato essa insistência.

Compramos algumas lembrancinhas e resolvemos ir jantar. Resolvemos experimentar o famoso Cuy al Horno, que é basicamente o Preá (como é conhecido aqui na Bahia) temperado e cozido no forno. Por 50 soles, pedimos essa típica comida peruana e o que nos trouxeram foi um cuy muito magro e frito! Tínhamos pedido ao forno e veio um prato completamente diferente. Mal deu para saciar a fome! Resolvemos comer uma pizza em um outro local. A pizza estava muito boa, mas na hora de pagar, queriam nos cobrar 20% de taxa de serviço (absurdo!) e ainda nos deram o troco errado, pareciam não saber fazer conta! Mas enfim, depois desses episódios voltamos à nossa pousada, pois no outro dia iríamos conhecer o tão sonhado Sitio arqueológico de Machu Picchu.

Oitavo Dia: Machu Picchu e a Montanha Wayna Picchu


Acordamos cedinho e descemos para o ponto para tomar o ônibus que levava à Machu Picchu achando que seríamos os primeiros. Antes de chegar no ponto de ônibus já percebemos que não éramos os únicos a acordar cedo. Chegamos lá às seis horas da manhã e já havia uma fila enorme de pessoas. Compramos nosso ingresso por 19 dólares ida e volta. Chegamos em Machu Picchu por volta de 7 horas da manhã e já estava começando a ficar cheio de grupos turísticos. Não escolhemos contratar Guia, mas ficamos nos guiando por um livro guia sobre Machu Picchu, mas é uma boa dica sim contratar um guia. Rodamos por todos os setores da cidade e achamos realmente encantadora. O ruim é, como já mencionamos aqui, a grande quantidade de turistas, que para nós, acaba tirando um pouco o encanto do local, pois não queríamos apenas conhecer o local mas sentir também a energia do local. Outro detalhe importante a mencionar é que a arquitetura Inka é, a primeira vista, surpreendente e como já tínhamos conhecido outros sítios arqueológicos cujas construções são bem parecidas não ficamos tão surpreendidos quando chegamos a Machu Picchu. Como dica, recomendamos conhecer a cidade de Machu Picchu antes de conhecer os outros sítios arqueológicos de Cusco. Mas fora esses detalhes, a cidade é muito linda e cada setor revela detalhes importantes sobre o modo de vida dos povos que lá viviam.

Bom, compramos também, entrada para conhecer a montanha Wayna Picchu. Mas esquecemos que compramos o ingresso para entrar às 7 horas e não nos ligamos que esse era o horário de entrada para a montanha e só chegamos às 10 horas para subir a montanha. Na entrada, tinha um guardinha controlando a entrada das pessoas e conferindo os bilhetes e ficamos com medo de não conseguir entrar. Após muita conversa e cara de choro acabamos conseguindo entrar. Logo na entrada da trilha, tinha uma placa indicando duas montanhas para subir, uma menor à esquerda e a maior à direita. Como gostamos de escolhemos a da direita. Levamos aproximadamente duas horas para subir a bendita montanha, super íngreme e logo no inicio pensei em desistir mas resolvemos continuar. Valeu todo o esforço, pois a imagem lá do alto da montanha é muito linda.

Depois disso, descemos a montanha (descer é sempre mais fácil), passamos por Machu Picchu e resolvemos voltar para Águas Calientes e almoçar. Escolhemos um restaurante próximo à pracinha central da vila e pedimos uma pizza e uma quesadila de verduras, e suco de frutas. De fato, os pratos saíram caros (aliás Águas Calientes é muito turística e a maioria dos pratos eram muito caros), mas estavam bons e não nos importamos com o valor. Entretanto, queriam nos cobrar 30% de taxa de serviço e achamos um absurdo! Não queríamos pagar esse valor absurdo e a garçonete nos explicou que era um costume lá e ficou insistindo. Disse que ia pagar bem menos e saímos de lá insatisfeitos quanto à cobrança dessa taxa.
Depois disso, fomos para estação de trem tomar nosso trem de volta para Cusco.

A viagem foi tranquila e quando chegamos em cusco, pegamos um taxi fora da estação por 30 soles para a nossa pousada. O taxista era bastante simpático e nos contou um pouquinho sobre cusco. Ele nos informou também, que, se quiséssemos conhecer o povo de Cusco de verdade, deveríamos ir ao Mercado São Pedro. E foi o que fizemos no dia seguinte.


Nono Dia: Conhecendo o Lado Não Turístico de Cusco



Acordamos cedinho para conhecer o mercado e tomamos um ônibus com tarifa super barata (alias tanto os ônibus quanto os taxis que rodam em Cusco cobram super barato). Chegamos ao mercado e logo na entrada tinham várias vendedoras de sucos de frutas, onde escolhemos experimentar um suco muito saboroso, mas nada higiênico (as frutas ficam expostas ao ar livre e o local não era assim tão limpo) mas ainda bem que não nos fez mal, mas valeu a experiência!

O mercado vende de tudo! Desde suvenirs, grãos, carnes, chás, folhas e ainda serviam almoço baratíssimo (quase nas mesmas condições que as vendedoras de suco! rsrs). Escolhemos um Ceviche por 7 soles, muito bom e um Inka kola por menos de 1 soles! Bom e barato! Adoramos conhecer o mercado, conhecer um pouco do costume dos cusquenhos mais de perto, coisa que não vemos na parte turística, pela praça de armas. Depois disso, compramos mais lembrancinhas no mercado e resolvemos ir a outro mercado de artesanatos que fica próximo ao Ovalo de Pachacuteq, com preços mais baratos e uma imensa variedade de coisas lindas para se comprar e levar de lembrança. Acabamos não comprando o que queriamos, pois com os vendedores insistindo para comprarmos seus produtos, ficamos meio traumatizados de entrar em algumas lojas. 

Décimo Dia: Conhecendo o Ovalo de Pachacuteq, Voltando para Lima e Conhecendo o Parque das Águas



Acordamos mais cedo e fomos conhecer o Museu Histórico Regional e depois seguimos para conhecer o Ovalo Pachacuteq, aonde está localizado um museu que conta a história de Pachacuteq. Adoramos os dois museus e saímos de lá com a impressão de que o povo de lá valoriza bastante sua história, seu passado. Coisa que não vemos muito por aqui no brasil em que mal valorizamos nossos índios, sua história e cultura.

Bom, depois da visita, fomos para o aeroporto e, chegando lá descobrimos que tínhamos perdido nosso voo para Lima! Acabei atrapalhando os horários de saída de cusco e chegada em Lima. Mas logo conseguiram nos colocar em outro voo e pagamos apenas uma taxa de 15 dólares, pela perda do voo.
Bom, a viagem foi tranquila e logo chegamos a Lima. Ficamos novamente no Hostel Friends. Resolvemos sair para conhecer o Parque das Águas (Circuito Mágico de las Águas), outra atração turística muito famosa de Lima, que vale mesmo a pena conhecer.

Décimo Primeiro Dia: Voltando para o Brasil


Acordamos cedinho e pegamos um táxi para voltar ao aeroporto. Nossa viagem de volta foi tranquila e chegamos bem ao Brasil com muitas saudades do Perú!




Bom pessoal, contamos aqui um pouco da nossa visita ao Peru. Saímos de lá encantados, por termos a oportunidade de conhecer mais um pouco do povo e de sua cultura. 
Além disso, não somente ficamos concentrados na parte turística da cidade e procuramos conhecer um pouco mais da rotina do povo comum de cusco. 
Todas as experiencia valeram muito apenas e esperamos que o nosso relato aqui possa ajudá-los a planejar a viagem de vcs!

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